segunda-feira, 19 de março de 2012

Basquetebol * FC Porto conquista Taça de Portugal

Final da Taça de Portugal

FC Porto 58 - Académica 47

Pavilhão Municipal de Fafe

Árbitro principal: Sérgio Silva
Árbitros auxiliares: José Abreu e Fernando Rezende

FC PORTO FERPINTA (58): Reggie Jackson (6), Carlos Andrade (8), João Santos (8), Robert Johnson (12) e Gregory Stempin (16), Diogo Correia, Miguel Cardoso, José Costa (3), João Soares, Miguel Miranda (5) e David Gomes
Treinador: Moncho López

ACADÉMICA (47):
Diogo Simões (4), Curtis Terry (16), Arnett Hallman (2), Fernando Sousa (2) e Rolando Howell (8), Carlos Barroca (6), Richard Oruche (3), Delano Thomas (6) e Marco Gonçalves
Treinador: Orlando Simões

Ao intervalo: 25-20
Por períodos: 16-5, 9-15, 16-15 e 17-12

Publicado em fcporto.pt

O FC Porto Ferpinta conquistou este domingo a sua 13.ª Taça de Portugal, ao bater a Académica por 58-47, em Fafe. Este é o sétimo troféu dos azuis e brancos conquistado pelo treinador Moncho López, no espaço de 26 meses. Nesta época, os Dragões participaram nas finais de todas as competições, tendo já três títulos: a Taça junta-se à Supertaça e à Taça Hugo dos Santos.

Os azuis e brancos, que tinham sido eliminados da competição, na época passada, exactamente pela Académica, reconquistam um título erguido pela última vez em Março de 2010, no Entroncamento. Pelo caminho, nesta "final 8", ficaram Barreirense e Benfica, vergados pelo querer de um grupo de verdadeiros campeões, que acumulam troféus. Greg Stempin, eleito MVP da final (16 pontos e dez ressaltos) merece destaque e personificou a ambição do grupo.

A partida nem sempre foi bem jogada e caracterizou-se pela luta e garra das duas equipas. Se bem que o FC Porto tenha mostrado mais argumentos, é justo sublinhar que a Académica nunca baixou os braços. Os Dragões entraram melhor no jogo, mostrando uma defesa agressiva e dominando as tabelas. Aos cinco minutos venciam por 11-1 e, no final do primeiro período, o resultado era de 16-5.

O segundo período foi algo incaracterístico, sendo que o jogo exterior da Académica começou a funcionar e permitiu a aproximação dos “estudantes” no marcador. Ao intervalo, o FC Porto vencia por 25-20, uma pontuação baixa e que espelha o perfil do jogo.

A dois minutos e 44 segundos do final do terceiro período, a equipa de Coimbra chegou ao empate (33-33), mas um parcial de 8-0 dos Dragões revelou-se decisivo. Reggie Jackson, com seis desses pontos (uma jogada de dois pontos e falta e um triplo) teve uma acção determinante. O terceiro período concluiu-se com 41-35 no marcador.

No último parcial, a Académica foi impedindo o FC Porto de se afastar do marcador, até que, a quatro minutos do fim, uma falta antidesportiva de Curtis Terry (quando Stempin seguia sem oposição para o cesto) permitiu aos azuis e brancos passar o marcador de 45-40 para 49-40. Um triplo de José Costa (52-40), a dois minutos e meio do fim, sentenciou definitivamente a final.

Figura
Reggie Jackson
Os seis pontos da fuga

Foi o base que carregou a equipa depois de a Académica ter empatado a 33. Os seus seis pontos resultaram no 35-33, no 36-33 da linha de lance livre e no 41-33 com um grande triplo. E assim o FC Porto fugiu de novo.


Moncho López "Sétimo troféu de um grupo de trabalho"

Moncho López desvalorizou o seu papel na conquista do sétimo troféu desde que chegou ao Dragão Caixa, colocando os holofotes nos jogadores.

"Há o David Gomes, o Carlos Andrade, o Stempin, o Marçal, eles também têm ganho estes troféus, portanto é o sétimo troféu de um grupo de trabalho e estou a pensar no José Costa ou no João Santos que ainda não tinham ganho a Taça de Portugal e no Miguel Miranda, cujo currículo é impressionante, em todos os clubes tem títulos."

Na continuação, seguiram-se palavras de reconhecimento. "Agradecemos muito a presença dos chefes do clube nesta final, mas sobretudo destas pessoas [ndr: aponta para os adeptos que gritavam o seu nome] que são o nosso grande orçamento, o nosso grande capital, são eles que nos alimentam e nos permitem ter uma equipa tão competitiva. Eles é que são importantes, nós estamos agora e podemos ir embora, mas eles estão sempre, eles são o FC Porto. Conheci muitos adeptos em cidades diferentes e posso dizer que estes sabem o que é defender e apoiar sempre um clube e é por isso que conseguimos o que conseguimos."

Em relação à final, Moncho disse que o FC Porto "teve de fazer boas leituras" e que ao intervalo, quando vencia por cinco, "disse aos jogadores que era como estar a ganhar por 15, atendendo a que era um jogo de poucos pontos". Na segunda parte, "mesmo quando a Académica igualou, conseguimos manter a concentração", referiu ainda. Sobre a Liga, que volta sábado e com um FC Porto-Benfica, disse: "Faltam três jornadas."

Gregory Stempin "Não joguei bem..."

Gregory Stempin chegou ao FC Porto na mesma de altura de Moncho López, na época de 2009/10, e desde então tem sido uma peça fundamental no conjunto portista. Ontem, o extremo-poste somou o seu terceiro troféu de MVP, segundo na Taça de Portugal, e mostrou-se satisfeito por mais um triunfo, mas o coletivo: "Importante é ganhar a equipa. Acho que não joguei muito bem, nem na final nem com o Benfica. Mas ganhámos porque temos um conjunto de atletas que se sacrificam uns pelos outros", afirmou Stempin, considerado o mais valioso da final. "No dia anterior jogámos com o nosso rival Benfica e era difícil concentrarmo-nos para o jogo com a Académica. Mas concentrámo-nos bem, por isso estou muito feliz. Era um dos objetivos a que nos propusemos e pelo qual trabalhámos esta época", concluiu Gregory Stempin, 32 anos, após receber o troféu "dependemos de nós para ficar em primeiro lugar. A equipa está preparada para grandes esforços fisicos e mentais."

Pinto da Costa "Vitória justa e fruto de muito trabalho"

Jorge Nuno Pinto da Costa chegou cedo e, acompanhado por Antero Henrique, director geral da SAD, assistiu à final frente à Académica de Coimbra. Ainda antes de saudar, um a um, todos os elementos da equipa, disse "Foi uma vitória justa, num jogo bom, bem disputado. Isto é fruto de muito trabalho da secção, do nosso treinador Moncho López e da dedicação e valor dos atletas."

Questionado em relação ao momento alto da competição e da vitória, na meia-final, sobre o Benfica, o presidente do FC Porto lembrou que "para ganhar a Taça há que vencer todos os adversários". "Agora vamos festejar esta Taça e depois pensamos no jogo do campeonato", concluiu, referindo-se ao clássico de sábado, no Dragão Caixa.

1 comentário:

P. Ungaro disse...

Boas,

Mais um caneco para o museu !!! Agora venha o campeonato.

Um abraço

http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt